quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Homenagem a Nadir Afonso




Com o desaparecimento físico de uma pessoa tão ilustre da nossa terra, todos ficamos mais pobres. Nós os alunos do 3º A quisemos fazer-lhe uma singela homenagem. Escolhemos um poema, dedicado a ele, pelo seu filho Artur Afonso. A professora Leonor leu-o para nós e até nos emocionamos. Depois de o ouvir copiámo-lo individualmente e ilustramo-lo com reproduções das suas pinturas, que aqui partilhamos.
Oh meu bom e velho pai
Oh meu bom velho pai
Que olhar cabisbaixo é esse
Que te acompanha?

Carregas contigo um percurso pando
           E agora?
Tantas histórias,
Tantos acontecimentos passados,
Tanta desaventurança!

Penaste nessa errância
Com pobres de espírito te invejando
Com gente te silenciando…
( E só porque lhe fazias sombra)

Apodera-se de mim uma enorme fúria
Não pai, não vou esquecer…
Não pai, como poderei esquecer?
Não me peçam que deixe de sentir
Essa dor, esse desassossego!

Vale-te a pintura, a escrita
e o conforto de saber que a tua obra, essa fica!
Porque estás cabisbaixo meu velho pai?
Sossega meu pai…
                           Artur Afonso


A turma do 3º A

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