Menção Honrosa
Mais uma vez os
alunos do 4ºA participaram no concurso “ Uma aventura Literária” e como no ano
passado também este ano houve dois alunos premiados com uma menção Honrosa.
Parabéns a todos pela
participação e empenho.
Uma
aventura no Douro
Certo dia o Rodrigo, o António,
o Francisco, a Anabela e a Olga foram a casa da D. Manuela, passar o dia em família pois havia
já algum tempo que o António e a Olga não viam a sua mãe. Oliveira do Douro
irradiava uns tons dourados próprios da época em que as folhas das videiras se
vestem de outono naquela região do país.
O mais curioso foi quando
Luana mostrou ao Rodrigo e ao Francisco a velha mina perto da casa! Eles, com o
seu espírito curioso, quiseram logo explorá-la… Mas Luana logo avisou que se
entrassem ficariam congelados pois lá dentro fazia muito frio. Os seus avós
usavam a mina como frigorífico no verão! A vista dali era magnífica: o rio
Douro parecia um longo fio de prata a correr em todo o seu esplendor. Luana
dizia que a sua avó era uma privilegiada pois até a estender a roupa tinha umas
vistas fantásticas!
Depois do típico almoço:
cabrito assado com batatas e as deliciosas azeitonas apanhadas há pouco, os
nossos aventureiros decidiram explorar a zona. Saíram de casa em direção ao
castelo cujas muralhas tinham avistado quando visitaram o pinhal. Ali tinham
vivido, em tempos remotos, mouros e cristãos em harmonia. Entraram pela velha
ponte levadiça e subiram as assustadoras e íngremes escadas em caracol
escorregando aqui e ali nos degraus empedrados e húmidos. Chegados à sala real,
qual não foi o seu espanto quando deram de caras com o esqueleto de sua
majestade El-rei D. Sebastião. Podia ver-se ainda o seu belo manto e a coroa
preciosa em cima do seu crânio. Afinal, tinha sido aquele o seu esconderijo
após a guerra em que desaparecera misteriosamente! Escolheu aquele castelo para
desposar uma bela princesa muçulmana por quem se apaixonara secretamente em terras
mouriscas. Dirigindo-se aos aposentos reais viram, em cima da cama de dossel,
um lindo e elegante vestido de veludo escarlate acompanhado de uma bela coroa
cravada de rubis, safiras e diamantes da Pérsia. Eram propriedade daquela que
seria a sua bela esposa muçulmana que D. Sebastião esperou até à morte pois
esta nunca apareceu para desposar aquele belo jovem que morrera de desgosto
numa espera inútil eterna…
Muito espantados por
descobrirem este dilema, saíram rapidamente do castelo prometendo uns aos
outros guardar este segredo para sempre.
Voltando a casa, ajudaram a
D. Manuela a apanhar algumas azeitonas que pendiam das oliveiras carregadas de
um estranho fruto que à prova não inspirava confiança mas, mais tarde, se
transformariam em azeite delicioso. O segredo dos fabulosos cozinhados desta
senhora estava precisamente no uso culinário que fazia deste néctar!
Ao cair da noite, e após uma
longa despedida, os nossos aventureiros regressaram a Chaves deliciados com a
viagem que tinham feito por terras lusitanas e ainda incrédulos pela sua
descoberta. O Douro, além da beleza que encerra, esconde mistérios
incalculáveis…
Rodrigo de Almeida Feijó -4º A
UM NATAL DIFERENTE
Era
uma vez uma menina chamada Rafaela. Era uma menina muito meiga e trabalhadora que adorava patinar. O seu
maior desejo era ser patinadora profissional mas, para isso precisava de ter
uns patins novos e ter aulas. Os seus pais eram pobres e não tinham dinheiro para que isso fosse
possível.
Certo dia a Rafaela na escola teve de escrever um
texto sobre o que gostaria de ser quando fosse grande. Nesse texto falou do seu
desejo secreto. Contou a vontade que tinha em ter uns patins e poder aprender a
patinar.
Depois de muito procurar descobriu uma
escola que se ofereceu para lhe dar aulas gratuitas durante um ano inteiro.
Era véspera de Natal e a professora
decidiu ir a casa da Rafaela fazer-lhe uma surpresa.
Abriu a porta de
casa a mãe de Rafaela, que logo a chamou a menina.
A Rafaela ficou muito feliz, por ver ali
a sua professora mas ainda ficou mais feliz quando descobriu no presente aberto
uns magníficos patins e um envelope.
A professora
contou-lhe como tinha conseguido tudo aquilo e ficou muito feliz quando viu os
olhinhos de felicidade da menina.
Rafaela quis logo
experimentar os patins, que lhe serviam na perfeição.
Foi certamente o melhor presente deste
Natal.
Tatiana Domingues - 4º A